quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mentira

O cotidiano é tão marcante e difícil que algumas vezes acaba por se tornar tédio.
E se o tédio toma conta da sua vida, por favor, como pode chamá-la de vida?
Mas o objetivo aqui não é esse e, sim, retificar o que escrevi no post anterior, quando disse que escreveria sobre o dia-a-dia.
Não quero escrever sobre isso, sobre a necessidade de conter as emoções e se esconder atrás de uma função e uma posição social para, depois de alcançar o sucesso, dar um sorriso entre aberto com ar de falsa felicidade. Não quero daqui alguns anos fazer as típicas perguntas: Qual foi o sentido? E se eu tivesse amado? E se eu tivesse viajado? E se eu tivesse recomeçado? Seria diferente?
Como saber se agora já não se tem a juventude que se deseja?
Como saber se há a juventude, mas falta coragem?
Quero mais. Quero falar sobre o amor e até mesmo da falta dele e, assim, o cotidiano que venha atrás ou fique onde está, já que eu menti e ele não será o principal do enredo.

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