quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um novo dia para morrer

O sistema desse mundo está ficando cego,
As portas ao meu redor estão se fechando,
Eu vou tentar a todo custo destruir meu ego,
E o sentido da vida continuarei procurando.

Acho que devo encontrar uma outra saída,
Tem tanta coisa para descobrir ainda,
O desconhecido desejo conhecer
E escolher um outro dia para morrer.

Quero e não quero acordar,
Alguma parte disso quero tocar,
Eu quero afastar de mim todo o medo,
E pretendo guardar esse segredo;

Por cada pecado vou ter que pagar,
Uma hora para trabalhar, outra para brincar,
Outra saída para todos nós deve haver
E escolher um outro dia para morrer.

Eu devo evitar o clichê,
Meus sentidos vou bloquear,
Eu vou retardar meu prazer
E aos quatro cantos do mundo gritar;

Tenho controle sobre minha mente
E ela diz que não vivi o suficiente;
O desconhecido ainda quero viver,
Escolhendo um novo dia para morrer.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lágrimas

E mais uma vez o que realça a cor dos meus belos olhos verdes, como o vasto campo que repousa agora meu corpo constantemente perfurado pelos espinhos do Amor, são as lágrimas que rolam pela minha face já desfigurada de tanto chorar... ao me lembrar de você.