O meu mundo está submerso em saudades
Jurava que suportaria tamanha tempestade
No meio da noite dormir e logo sentir
A ventania gélida e o fim do nosso sonho
O dia raiou em tempestade acordei tácito
A sua voz era uma música sem fim
Que soava em meu pensamento
O tempo foi volátil, perecemos sem querer
Não sei dizer de quem foi á culpa
Silêncio ludibriado por uma música
Adoraria sumir na mesmice do seu mundo
Aos poucos fui me recuando da sua imagem
O seu sorriso era uma bravata para o meu ser
Percebi que os sonhos acabam ou viram pesadelos
A minha cupidez, rosnava perante a sua carcomida face
Medo, paixão, inveja pairavam sobre a crua fantasia
De um próspero ano novo e de uma nova e velha companhia
Prosperidade que viria no olhar e no corpo cálido
Da amiga insensata de fala e gestos boçais.
Um comentário:
E a sua sutileza nas palavras enaltece o momento registrado:)
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