domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sentimento miserável

O meu mundo está submerso em saudades

Jurava que suportaria tamanha tempestade

No meio da noite dormir e logo sentir

A ventania gélida e o fim do nosso sonho

O dia raiou em tempestade acordei tácito

A sua voz era uma música sem fim

Que soava em meu pensamento

O tempo foi volátil, perecemos sem querer

Não sei dizer de quem foi á culpa

Silêncio ludibriado por uma música

Adoraria sumir na mesmice do seu mundo

Aos poucos fui me recuando da sua imagem

O seu sorriso era uma bravata para o meu ser

Percebi que os sonhos acabam ou viram pesadelos

A minha cupidez, rosnava perante a sua carcomida face

Medo, paixão, inveja pairavam sobre a crua fantasia

De um próspero ano novo e de uma nova e velha companhia

Prosperidade que viria no olhar e no corpo cálido

Da amiga insensata de fala e gestos boçais.

Um comentário:

Cássia Prado disse...

E a sua sutileza nas palavras enaltece o momento registrado:)