Pensei em você na noite fria,
Onde sonhos e realidade se confundiram.
Chorei quando os olhos cerrados se abriram,
E notaram que a felicidade não existia.
Ainda atordoado pelo sonho que tocou minha cama,
Voltei a olhar as fotos antigas.
Que o tempo não perdoa e a dor mastiga,
Já amareladas pelas lagrimas de quem ama.
Caminhei pelas ruas e avenidas, palco de antigos amores,
Muito está modificado, mas o importante permanece.
E ao me sentar sob a árvore que no outono entristece,
Senti a alegria da primavera e do perfume de algumas flores.
Repetidas vezes clamei o seu nome em vão,
Como plumas que foram varridas pelo vento.
Insisto sentir o gosto do seu beijo,
E maltrato constantemente meu coração.
Amar é algo incompreendido,
Não existe razão para o Amor.
Doença, praga, privilégio, dádiva seja o que for,
Tão forte, e tão intenso que não pode ser esquecido.
Por toda eternidade...
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