A respiração profunda e inerrupta
A força vem sobre mim bruta
E a insensatez venceu dessa vez
Nesse ínfimo mês
Viro para o lado depois da sensação curta
E minha pele ferve e se esquece da idéia corrupta
Sendo a certeza um talvez
Para a alegria me ter como nunca se fez
E o que era para ficar no lugar avança
Percorrem por mim as pulsações verozmente
Chegam às pontas dos dedos e sinto a bonança
Sobre as minhas partes caídas inconsequentemente
Se fazem verdades ao inverso os contos de criança
As canções são compreendidas completamente
O coração inerte pesado sobre um balança
E a idéia do novo desliza por mim suavemente
Nenhum comentário:
Postar um comentário