terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meus neurônios, logo a questão.

 
Na fresca penumbra que amanhece sobre os meu olhos desacordados, eu sou pego de surpresa, com pensamentos antecedentes, causadores de insônia, onde o acúmulo de pensamentos fez-me dormir de olhos abertos.
De tanto pensar, os meu estragados neurônios, encharcaram-se e dividiram-se em pedaços entre o crânio, onde o segundo muito abstrato, os manteve girando a noite inteira. Essa mistura fez-me lembrar que tudo o que eu escrevo é morto, até ser lido por você caro leitor, ou seja, você é o co-autor dos meus textos, onde há uma participação essencial em toda essa gestação de palavras esvoaçantes.
Se caso, você caro leitor, introduzir vida à minha escrita, automaticamente, eu peço que traga respostas ou até mesmo um remédio para que eu possa cuidar dos meus sábios suficientes neurônios.
Na véspera desta manhã, surgiu-me uma questão, uma pergunta simples para uma criança de cinco anos, ou até mesmo um jovem de instante.
Qual é o meu lugar? Onde estou?
Refleti com os meus mesmos olhos de menino, onde percebi que subitamente, eu havia mudado de lugar, todavia, o velho tempo, aquele companheiro da morte, que me come por inteiro, mostrou-me que o breve neste mundo contemporâneo, jão não mais existe.
As minhas palavras estão frescas, com letras de maluquice de poeta.
Ás vezes, tenho medo de ficar louco, dos meus neurônios não entrarem em ordem, e meu crânio explodir de tanto pensar.
Angustiado com a essência do meu ser, eu vejo o mundo todo apodrecer, onde a avareza sobressai, e as pessoas já não mantêm sinais.
Filosofia eu não arrisco, mas sou poeta. Pensei nisso?
E as letras voam, ao mesmo tempo que a pena desliza, estampando o meu pouco neste papel. Demosntrando o meu viver neste quartel, de soldados rimados, saudosos, que cumprem a ação de não mais viver. Salve-se!
Se a minha mente ter o mesmo destino que o Big-Bang, expandirei várias partículas do meu ser, em um mundo novo, que já esta prestes à morrer.

"Penso, penso. Mas não existo, apenas penso"

Vinicius de Sousa

3 comentários:

Anônimo disse...

Se um dia explodir meu caro poeta,teremos uma explosão de magníficas palavras como "Insônia" na madrugada desvairada.

Cássia Prado disse...

Vamos todos nos expandir/explodir para o novo acontecer:O

Vinny Winehouse disse...

E então, deixei-me levar pelas palavras errôneas, que rondaram minha instância, enquanto eu escrevia.