quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Patife Verde do rio

Patife, pateta que não se entrega nunca,
Tremula, treme em seu medo.
Acredita em Diabo e no Padre Quevedo,
Em vacas donzelas, em fadas sem dó,
Acaba-se com amigos,
No entanto encerra-se só.

Na política,
Contradiz-se de tempos,
Em tempos se esquece.
Em outro tempo, temporal
Em outro tento, taquaral.
Taquara rachada de voz,
Desde nascente nada em seu leito
Desmaia ao chegar à foz.

Ao sul mira mais um pouco,
Ou até embaçar as vistas,
-Perder de vista?
Como pode se nem ao menos avistou?
Como pode não gostar das cores?
Se ainda não as enchergou?!

Caminha no mato,
Para sentir e ver o que é verde
Encontra-se em seu fato.
No amor de menina, algum flerte?

Então por fim, desiste.
Não quer mais saber
-Insistir?
Para que?
Se já não há mais nada para acontecer!

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse cara manda muito bem na escrita,parabéns Léo...